Lembras-te?

Lembras-te quando estavas deitado ao meu lado e, no teu sono profundo, tentei agarrar-me a ti para te ouvir dizer que tinhas medo de te "apegar" a alguém? De sair magoado de algo que podia apenas ser um momento?
Esse medo rápido desapareceu... Tão rápido desapareceu que eu nem o senti em ti.
Se tinhas medo de amares alguém, então isso nunca chegou a acontecer. No entanto, conseguiste fazer-me de pessoa cuja inteligência não abunda e fizeste"apegar-me" a ti... Fizeste com que te amasse, fizeste que fosse eu a ter medo, não do compromisso, mas sim de te perder.
E agora?
Agora ris-te da minha insignificância, ris-te da minha humilhação, ris-te de me ter dado sem medo e o medo ter sido teu... Teres sido tu a indiferença. Afinal, esse medo era só fogo de vista, era apenas um pretexto para teres estado a meu lado por momentos. No fim, esse "apego" nunca foi teu.

Desabafo #1

Após um árduo dia de trabalho no sofá, com mil e um papéis e cadernos no colo, a tentar perceber o que é uma dita unidade curricular que me assombra a alma, acabo o meu dia (que já lá vai, porque também sou dorminhoca e a manhã é para se ficar a dormir) com esta banda sonora. E perguntam-se vós que diachos têm a ver com isso? Pois bem, nada, mas acho que um pouco de music knowledge não faz mal a ninguém e apenas contribui para a limpeza sonora nos dias de hoje.

A ouvir: Alice Boman - Waiting (PAL remix)

Uma boa noite e desejo de uma belíssima semana (dentro dos possíveis, que só apetece ficar à lareira...).

Aquele momento em que pensas: "Pai, mãe, onde estão vós?"

Esta fantástica imagem fez pop-up na minha mente enquanto navegava (mais uma vez) pelo desinteressante e demasiado cheio mundo da internet.

Não é mentira que eu já suspeitava que o mundo estava perdido e que os que se safariam seriam os ignorantes, mas esses agora até se autointitulam de "espertos". Sim, porque como a minha mãe diz "Espertos são os cães.". apesar de achar que até o meu fiel canino tem ligeiramente mais apetência que alguns seres de duas pernas. 

Então analisemos o que se passa com este printscreen:

Uma rapariga. Hmm. Refere ter relações sexuais. Hmm. Sabe o que é o esperma, mas não exatamente como ele funciona. Hmm. Desconhece totalmente o significado de virgindade ou interpreta à sua maneira, a maneira "esperta". 

Gosto do facto de partilhar um achado cientifico complexo que decerto partirá de uma investigação extensiva acerca da fisiologia do aparelho reprodutor. Assim, e como futura profissional de saúde, preservando o conhecimento e prosperando a prevenção de situações sociais perigosas, concluo que a juventude, supostamente informada e formada, não passa apenas de uma farsa à merdice de merda que vai na merda daquela merda de cabeças de merda (olhem só a minha literacia, han? Tirei o curso com estes "espertos"). 

É que existem aqui dois lados da face da moeda que é a ignorância total: um é a ignorância por simplesmente não quererem saber de mais nada senão o seu umbigo (totalmente aceitável quando se proporcionam os imbróglios amorosos dos 14, 15, 16 anos); o outro é o facto de nem sequer olharem para eles próprios, sendo tão egoístas no seu mundo, até deles se esquecem, se tal paradoxo for possível.

A minha pessoa, que até percebe qualquer coisita de anatomia e fisiologia do corpo humano, vem então desmistificar o adormecimento do esperma. Pois bem amigas e amigos, que pensam que eles também dormem, o que dorme são vocês. E deviam fazê-lo mais vezes porque esse tumulto de ideias, deixa-vos com o raciocínio aquém e se pensam que são espertos, então continuem, vão num bom caminho! Vemos-nos na Obstetrícia? 

(Tudo isto dito em tom de incomensurável sarcasmo e ironia, sem querer ofender quaisquer partes. Se bem que já ofenderam o meu intelecto com isto, que não é muito e com tanta ofensa esgota-se.)

Mais um desabafo sem qualquer propósito ou....whatever who cares?

Durmam bem, que eu também!

A ouvir: The War On Drugs – Under The Pressure

Voltei...acho eu.

Voltei.
Sei que basicamente ninguém se lembrará, nem eu própria me lembro. Ainda assim, recuperei o meu querido e adorado blog que tanto estimei para manter durante a minha adolescência.
Sem nada de interessante ou relevante a publicar, decidi trazê-lo dos mortos para que a minha experiência de blogger fosse retomada, ainda que acredite não ser o mesmo como quando tinha 16 anos... Quer dizer, não passou assim tanto tempo, acho eu... Bem, na realidade passou, mas o que interessa é ter vontade de escrever e partilhar, não é verdade? Mesmo que nenhuma vivalma leia ou sequer se interesse por espreitar para ver o layout.
Sendo assim, deixo o post mais pointless de sempre (e sim, eu tenho dificuldade em me lembrar de certas palavras em português e porque é totalmente trendy falar english. então que vos azucrine com o tamanho aborrecimento que é a minha pessoa).

Até à próxima (se entretanto não me fartar disto...não! Claro que tal não acontecerá, porque agora é outra fase, uma fase mais adulta de mim.)
(Pff, quem estou a tentar enganar?)

Au revoir!

A ouvir: St. Vincent – Rattlesnake